segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

FDCL apoia projeto que valoriza a cultura afro-brasileira

Makota Guialomim fundou o projeto
Arerê para quebrar preconceitos
Dentro do projeto de promoção da igualdade étnico-racial e minorias, a Faculdade de Direito de Conselheiro La­faiete (FDCL) busca divulgar os grupos e projetos que resgatam e valorizam a cultura afro-brasileira. Em Lafaiete, há diversas pessoas que trabalham com o objetivo de resgatar e manter a cultura afro-brasileira, como Eva Lúcia Oliveira Fer­reira, presidente do Grupo de Cultura Arerê-CL e funcionária do Núcleo de Práticas Jurídicas da FDCL (NPJ). Ela criou, em 2013, o “Arerê: Cultura, História e Meio Ambiente”, diante da necessidade de lutar contra a intolerância religiosa. No Can­domblé, Eva é chamada Makota Guialomim - Makota é o cargo de quem prepara os orixás para as danças e tudo que for relacionado a eles, e Guialomim é o nome que foi lhe dado pelos orixás em Bantu (linguagem africana).

Makota Guialomim explica como nasceu o grupo: “O Arerê surgiu por uma questão de intolerância religiosa, quando meu terreiro foi denunciado aos Bombeiros. Hoje, nos adequamos a todas as exigências e seguimos fortes. O primeiro encontro foi realizado com o apoio da Secretaria Mu­nicipal de Cultura de Lafaiete, onde foi cedido o Teatro Municipal, em 28 de setembro de 2013, para realização de uma palestra. O tema foi “Políticas públicas para povos de terreiro”, ministrada pela coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (Cenarab), Ma­kota Celinha Gon­çalves Souza”, explicou.

O objetivo, segundo Makota Guialomim, é resgatar e divulgar a cultura afro-brasileira: “Assim como a importância e sabedoria junto às ervas, que hoje auxiliam muitos pesquisadores. Um trabalho reconhecido e feito, muitas vezes, com o povo de terreiro que é grande conhecedor nesta área. Lutar contra o preconceito e a desigualdade racial e ao direito à liberdade de reconhecimento e de crença, como prescrito na Lei 12.288/10 [lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial]”, explicou.

Objetivos e conquista

Entre as conquistas do Arerê, Makota Guialomim destaca algumas apresentações como 1° Encontro Cultural para Po­vos de Terreiro e Fórum da Igualdade Ra­cial em nossa cidade, em 2013; apresentação na praça Barão de Queluz – mês da Consciência Negra, em 2014. No ano passado, o grupo realizou apresentações em outras cidades e também em outros estado, como o 10º Encontro do Fórum da Igualdade Racial, em Espera Feliz (MG) e 1° Seminário Nacional de Povos de Comunidades Tradicionais de Terreiro, em Teresina (PI).

O projeto Arerê ainda busca alcançar alguns objetivos, como aprovação de um projeto junto a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, para a realização de uma oficina profissionalizante com aprendizados culturais; apresentar às secretarias de Igualdade Racial e Direitos Humanos, o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e conquistar uma biblioteca.

Diretoria do Arerê

Segundo Makota Guialomim, hoje, seguindo o estatuto da entidade, o projeto conta com 11 pessoas e vários colaboradores: Eva Lúcia Oliveira Ferreira (presidente), Francisco Soares da Silva (vice-presidente), Alice Rodrigues Vieira (1ª secretária), Ronan dos Santos Vieira (2º secretário), Nayara Mara Ferreira Gonçalves (1° tesoureira), Bruno Arides Batista Ciriaco (2º tesoureiro), Osmir Camilo Gomes, Wagner José Vieira, Márcia Aparecida Rocha (efetivos do Conselho Fiscal) e Nicia Silva e Margarete Lucia Manoel Machado (suplentes).

Para obter mais informações sobre o Arerê, entre em contato com a Makota Guialomim pelo e-mail: grupoarerecl@hotmail.com, ou pelos telefones (31) 3762-0606, 98627-4858, 98832-5919.


A Faculdade de Direito produziu um vídeo sobre o projeto Arerê, que será disponibilizado na página www.facebook.com.br/faculdadefdcl

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Projeto da FDCL contribui para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres

Colégio Batista 
As escolas Monsenhor Horta, Narciso de Queirós, Lamartine de Freitas (Congonhas) e o Colégio Batista de Ouro Branco, receberam no segundo semestre de 2015 as palestras do projeto Direito nas Escolas. Os temas abordados pelos professores da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL) foram: Drogas, Cidadania, Bullying e Mudanças para melhorar o meio ambiente. Com isso, a FDCL sente que cumpre com muita qualidade o seu papel social.

O diretor-geral, professor Hamilton Junqueira, aproveitou a oportunidade para agradecer a confiança que as várias escolas têm depositado na FDCL: “A cada dia recebemos mais solicitações de educandários que desejam receber nossas palestras e isso nos gratifica muito, pois mostra que estamos no caminho certo. Ficaremos felizes em poder dar continuidade a esse trabalho em 2016”, pontua.

Escola Lamartine de Freitas 
Responsável por tratar o tema Drogas com os alunos, o Mestre em Direito e pós-graduado em Direito Processual, professor Mauro da Cunha Savino Filó, afirma que o principal objetivo do projeto é contribuir para a formação dos jovens: “É um projeto de extensão criado pelo Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP) que leva uma série de temas ligados ao Direito e à Cidadania a alunos do ensino fundamental e médio. Por meio de pequenas palestras,  mostramos quais direitos possuem e, também, quais deveres devem respeitar enquanto cidadãos”.

Sobre a importância do tema, Mauro Filó acredita que ele seja crucial, pois o uso das drogas aumentam as chances dos jovens não realizarem seus sonhos: “Procuro mostrar qual pode ser a herança para quem utiliza drogas e para aquele que não utiliza. Entendo ser este o ponto central do tema. Em geral os alunos são bem receptivos. Alguns pais também participaram de algumas palestras e elogiaram muito a abordagem”, afirma.

O professor Mauro Filo acredita que o Direito 
nas Escolas deve ser exemplo para o país

O professor também considera que o Direito nas Escolas é um projeto que deve ser exemplo para o Brasil: “Em nosso país a tradução do ensino superior é focar na pesquisa e não se sabe como realizar projetos de extensão universitária. Estamos mostrando, não somente que é possível realizar projetos de extensão universitária, como também ter grandes resultados com os mesmos”.

Serviço


Podem participar do projeto “Direito nas Escolas” instituições de ensino da rede pública e privada. Para conhecer mais sobre o projeto e agendar as palestras é só entrar em contato com o Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP), por meio dos telefones 3769-1919 e 8634-1240, ou do e-mail nepfdcl@gmail.com.