segunda-feira, 13 de junho de 2016

Alunos da FDCL realizam teatro de fantoche sobre Bullying

 

A equipe buscou apresentar um trabalho que não entediasse os adolescentes


Um excelente trabalho apresentado pelos alunos do 1º AM, da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), sobre o Bullying, merece destaque. Com muita criatividade eles criaram uma peça de teatro de fantoches para apresentar o tema aos alunos do colégio Nossa Senhora de Nazaré. A peça fez parte do projeto Respeito nas Escolas, que busca levantar a discussão de temas importantes dentro dos educandários. O diretor-geral, professor Hamilton Junqueira, parabenizou os acadêmicos pelos resultados alcançados pelo trabalho: “Ficamos realmente felizes com tudo de bom que nossos alunos têm produzido”.

Com a orientação do professor José César e a ajuda do professor Waidd Francis, os acadêmicos Caio, Christopher, Fabiana, Jéssica Lucchese, Júlia, Gabriela, Isabella Mariany, Paola e Rafaela, mostraram o resultado do trabalho na terça-feira, dia 17 de maio: “O trabalho foi desenvolvido em duas partes: A primeira foi uma busca de informações, um estudo mais profundo sobre o assunto. A outra foi colocar em uma apresentação de maneira que não entediasse os alunos. Pensamos em um trabalho que envolvesse todos eles, um banner e um panfleto que fornecesse todas as informações, além da peça de teatro”, contou Isabella.


O teatro de fantoches chamou a atenção de todos


Ainda segundo a acadêmica, além de ajudar no entendimento dos alunos, a maneira que o trabalho é apresentado envolve e transforma aqueles que assistem e apresentam: “o combate ao Bullying deve ser tratado frequentemente em todo lugar, é considerado por quem pratica como uma brincadeira, mas para quem sofre é muito sério e triste. Os comportamentos são alterados e devem ser acompanhados. Além disso, o tema chama atenção de todos, envolve pessoas de diversas idades”, informa.

Para Isabella, o projeto Respeito nas Escolas tem extrema importância: “A troca de informações é algo necessário e que transforma as pessoas. A interação entre as pessoas é algo que transforma e constrói novas opiniões. É uma troca de conhecimento mútuo e um momento único. Nossa equipe agradece a oportunidade que a faculdade de Direito juntamente com nossos professores nos proporcionou”.


Os alunos preparam a estrutura para a realização da peça

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Projeto Respeito nas Escolas garante aprendizagem mutua

 



A sexta-feira, 13 de maio, foi um dia diferente na rotina da escola estadual Geraldo Bittecourt. O educandário recebeu os acadêmicos e professores da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL) com o projeto Respeito nas Escolas. O objetivo é apresentar para as crianças e jovens temas do dia a dias como bullyng e maioridade penal, de maneira dinâmica com palestras, brincadeiras, teatro e muita interação. O diretor-geral, professor Hamilton Junqueira, garante que o projeto traz grandes benefícios para a sociedade: “O Respeito nas Escolas agrega conhecimento tanto para os nossos alunos quanto para os alunos das escolas e todos ganham com isso”, pontua.

Quem também concorda com a opinião é a professora da FDCL, Marta Mariza Barbosa Borges de Alencar: “Considero este projeto de suma importância para nossos alunos expositores, para a comunidade acadêmica e par a sociedade. Esse trabalho possibilita o intercâmbio da Faculdade com as escolas no sentido de contribuir com a distribuição de informações que, com certeza, fazem dos alunos pessoas melhores. Só a informação tem o poder de transformar as pessoas. Aos nossos alunos damos a oportunidade de retribuir à sociedade um pouco daquilo que eles conquistam enquanto bacharelandos”, explica.



A professora orientou os acadêmicos do 3º período AN que discutiram, juntamente com as crianças e adolescentes entre 12 e 14 anos, o tema ‘Bullying e o discurso do ódio nas redes sociais’: “Acredito que a escolha do tema tenha sido na disciplina ‘Tópicos de Ciências Jurídicas e Sociais’ em que temos trabalhado dois eixos fundamentais: o Discurso do Ódio com enfoque nos Direitos Fundamentais e as Redes Sociais. Essa escolha muito me alegrou por perceber que os alunos entenderam o perigo que o discurso do ódio representa na psique de cada vítima” explicou Marta que também garantiu que o maior benefício do projeto é a possibilidade de crescimento pessoal: “Realizar esse trabalho passa a ser uma responsabilidade saudável e agradável. Verifica-se, ao final das apresentações, a alegria do dever cumprido. E nós, professores, também aprendemos muito com eles. É uma verdadeira lição”.




Maioridade Penal


Aluna do primeiro período, Samantha Antonella Matosinhos Khater, fez parte do grupo que discutiu a Redução da Maioridade Penal, com alunos de 14 a 17 anos: “Escolhemos por ser um assunto atual na mídia, logo iria prender a atenção dos alunos. Além disso, levamos informações úteis para os que ainda não tivessem opinião formada a respeito. Levamos pontos a favor e contra, bem como as consequências de sua aprovação. Vejo o projeto como uma iniciativa incrível tanto para os alunos da FDCL quanto para os das escolas que nos recebem. Nosso grupo aprendeu muito nessa pequena apresentação. Isso é importantíssimo para as crianças e jovens, eles precisam disso, quanto mais informação eles puderem receber melhor será sua formação”, explicou.



Samantha também explicou que um dos objetivos foi atrair a atenção dos alunos: “O primeiro ponto atingido foi o visual, criamos um banner com a imagem de um menino atrás das grades e tendo de um lado pessoas que defendem a redução da maioridade penal e do outro aqueles que são contra. Em seguida perguntamos qual a posição deles a respeito do tema, se eram a favor ou contra. Logo, passamos para as questões históricas apontando informações sobre como eram tratadas as crianças séculos atrás, criando assim um impacto cultural visível nos alunos, já que eles não faziam ideia de como era a realidade das crianças naquela época. Depois informamos as principais vantagens e desvantagens apresentadas pela mídia”.


Menor infrator


Outro tema debatido foi Menor Infrator, também escolhido pela atualidade: “Apresentamos para alunos entre 16 e 18 anos e a questão de termos exclusivamente um estatuto para a criança e adolescente, não é de conhecimento de todos. Além disso, muitos acreditam que a redução da maioridade penal é a única solução, crendo que o menor nunca será penalizado pelas suas infrações. Por meio de pesquisas, desenvolvemos um interessante debate dentro da sala de aula, fazendo com que todos participassem. De uma maneira dinâmica mostramos para os jovens a existência do ECA e de suas penalidades, além de frisar a importância do ambiente escolar na vida de cada um”, explica o aluno o 2º período, Bruno Ferreira Barbosa.



O acadêmico acredita que o projeto veio para somar: “Digo por mim e por todos que foi de grande valia esta oportunidade e que com certeza participarei dos demais. O projeto Respeito nas Escolas foi altamente benéfico para o aprendizado de nosso grupo, além do mais, é interessante conhecer a realidade de quem tem um contato maior com o assunto. Gostaria de parabenizar a faculdade por promover este ensinamento tanto para os alunos, quanto para a comunidade lafaietense e frisar que a FDCL para a cidade é importantíssima, pois além de formar futuros operadores do Direito, a faculdade forma pessoas que podem multiplicar o aprendizado.


Bullying


Tamiris Maria da Paixão Pimenta fez parte do grupo da professora Marta e também aprovou o projeto: “O bullying apesar de ser um assunto novo, já vem disseminando sérios problemas, sendo muito complexo para ser enfrentado devido a dificuldade de fazer com que as pessoas, principalmente jovens e adolescentes, veem que esses atos, de ofender virtualmente, são tão nocivos quanto ofender fisicamente. Procuramos desde o primeiro momento fazê-los enxergar os males - por muitos considerados ‘brincadeirinhas’ - que o mundo virtual pode causar. E para ficar de uma forma atrativa para a gravidade da questão, usamos vídeos, imagens e histórias de jovens que já sofreram bullying. E como motivação, usamos relatos de pessoas que apesar de tudo conseguiram vencer o bullying através dos estudos” explicou.



A acadêmica também aponta benefícios: “É um projeto prometedor e que vai trazer muitos benefícios para jovens e crianças, pois apesar de ter muita informação, ela não é levada de forma correta e atrativa para eles, e o respeito nas escolas esta aí para quebrar essa dificuldade. Com a interação entre alunos e professores que pesquisam e discutem sobre os melhores assuntos e as melhores maneiras de levar conhecimento e consequentemente respeito para as escolas. É muito gratificante fazer parte de uma faculdade com um projeto tão importante como esse, pois não beneficia em conhecimento somente seus alunos, e acredito que também os professores, ele leva conhecimento para fora, cumpre com seus deveres sociais.


Psicopatia


Já os jovens de 17 e 18 anos discutiram o tema psicopatia, como explica o acadêmico do 3°BN, Tharley Flaviano Rodrigues: “Acreditamos que este assunto despertaria o interesse dos alunos para os quais iríamos falar. É importante abordar este tema por ser pouco falado no meio social, mas muito comum. Desenvolvemos nosso trabalho por meio de palestra, debate, apresentação visual com banner e panfletos entregues aos alunos. A interação foi muito boa, porque os alunos fizeram várias perguntas e demonstraram grande interesse”, conta.



Para finalizar, o Tharley reforça a relevância do Respeito nas Escolas: “Podemos dizer que a faculdade cumpre seu dever social e dos seus alunos para que sempre estudem mais. Acreditamos que o projeto deve continuar, porque além de edificar nossa formação profissional, também nos proporciona crescimento como pessoa, mantém o contato com a sociedade e busca direcionar os alunos para uma futura carreira”.

Veja mais fotos dos trabalhos.


Projeto da FDCL levanta discussão sobre igualdade de gênero

Damires cursa o 5º período e
desenvolve o projeto de pesquisa

 



A Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), mais uma vez, busca levantar debates na sociedade sobre temas importantes e polêmicos para a população. O projeto “Dois pesos, uma medida: igualdade de gênero” consiste em salientar o pensamento crítico para temas comuns do nosso dia a dia que envolvem a mulher e o homem na sociedade. Dentro dos muitos objetivos do projeto, um deles é ressaltar, principalmente, a posição da mulher, que muitas vezes é discriminada diante do sexo oposto.

Segundo a aluna e pesquisadora Damires Rinarlly Oliveira Pinto, o nome do projeto foi escolhido pensando em dois pontos centrais: o direito e o gênero: “O nome é uma crítica à expressão popular “dois pesos, duas medidas”, que expressa uma situação injusta. A ilustração do nome consiste em uma balança, um dos principais símbolos do Direito, e, em cima dos pratos, a imagem de uma mulher e de um homem. Dessa maneira, sugerimos que, diante desses dois pesos diferentes (feminino e masculino), a medida seja a mesma; que haja igualdade de gênero”.

O objetivo principal é estimular o olhar crítico sobre a evolução da mulher na sociedade: “Queremos relatar, de forma sucinta e informativa, sua trajetória e conquistas, os preconceitos que ela ainda enfrenta com a discriminação, o machismo, entre outras dificuldades. Diante disso, busca-se evidenciar que a igualdade de gênero deve ser não só necessária, como também urgente. Desde o comportamento das crianças, em que os brinquedos são selecionados de acordo com o sexo (boneca para meninas e carrinho para meninos); aos adolescentes, os quais estão formando sua personalidade diante daquilo que a sociedade impõe; aos jovens, adultos e idosos, que vivem e regem a sociedade em geral, cada qual, com sua personalidade específica, alguns com a consciência de que a igualdade deve prevalecer e outros ainda voltados ao patriarquismo. O projeto busca intensificar os ideais daqueles que se orientam pela igualdade, e ao mesmo tempo, instigar aos patriarcas a olhar sob uma nova ótica nossa sociedade”, explica Damires.

Lugar de mulher é...


Seu primeiro passo foi a busca da opinião dos discentes e da sociedade em relação ao tema. “Desenvolvemos uma atividade ‘Lugar de mulher é...’, para que os alunos da FDCL completassem a frase com o que imaginassem onde seria esse lugar. Ti­vemos respostas desanimadoras e outras surpreendentes, o que nos motiva ainda mais a insistir no tema. A intenção era que ninguém escrevesse nada; que somente a própria mulher dissesse onde é o lugar dela; cada uma deseja para si um lugar diferente”, conta a pesquisadora.

Damires também tem feito pesquisas sobre o tema: “Fizemos também uma pesquisa com a população feminina, nos lugares mais movimentados de Conselheiro Lafaiete no sábado, dia 21. Perguntamos se a entrevistada já sofreu ou se conhecia alguém que tenha sofrido algum tipo de violência de seu namorado, marido ou companheiro, seja ela moral, física ou sexual. O resultado não nos assusta muito por saber que a maioria respondeu afirmativo. O que nos impressiona é saber que algumas mulheres às vezes se acomodam nesse sofrimento por imaginar que ela tem que se submeter a essas situações. Com isso, distribuímos cartilhas informativas sobre órgãos competentes para auxiliar as mulheres que sofrem violência. Essas duas ações estão em execução e posteriormente iremos materializá-los em artigos para serem publicados”.

Ainda de acordo com a pesquisadora, o projeto não ficará apenas dentro da FDCL: “Os principais pontos que pretendemos atingir vão além de um projeto comum dentro de uma instituição de ensino. Desejamos acrescentar na sociedade a inspiração e a certeza de que a mulher tem seu lugar, cabendo a ela alcançá-lo sem ser comparada ao homem, seja um lugar novo ou não, mas que seja seu: sem preconceitos, piadas, machismo ou violência. Com isso, faremos o que for preciso, desde campanhas para conscientização, publicações e até palestras pa­ra que o pensamento comece a ser moldado diante das diferenças para se tornar indiferente”, pontua.

A aluna também acredita que o seu trabalho de pesquisa lhe trará um diferencial em sua vida profissional: “Desenvolvendo esse projeto, acredito que terei credibilidade na minha vida acadêmica, pois estou buscando um diferencial. Minhas atitudes se refletirão na minha vida profissional. Muitas vezes, eu me sinto sonhadora por querer mudar algumas coisas no mundo. Se não houver sonhos, não teremos realizações. Eu sonho e desejo concretizá-los em um futuro próximo, acrescentando na sociedade aquilo que venho formando no meu interior”, finaliza Damires.