quarta-feira, 30 de maio de 2012

Alunas participam do programa Justiça em foco


Dois projetos de Extensão, desenvolvidos por alunas da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), foram destaques no programa Justiça em Foco, da rádio Carijós AM. Monique Campolina apresentou seu trabalho “Motivação Patológicas do Crime: o exemplo do Serial Killer”. Já as acadêmicas Adriana Grossi e Jéssica Mayara explicaram o projeto “Estatuto da Criança e do Adolescente nas escolas”.




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Duas turmas da Narciso de Queiroz iniciam no FDCL nas escolas

Mais duas turmas iniciaram no sábado, dia 26, sua participação no projeto FDCL nas escolas. Os alunos da escola estadual Narciso de Queiroz estão fazendo as disciplinas de História Política Brasileira com o professor Leonardo Lamounier e Direito do Cidadão com a professora Valéria Arruda.

Bianca da Silva Oliveira, 16 anos, e Fábio Tomáz Borges, 17 anos, aprovam a participação no curso Direito do Cidadão: “Estamos gostando muito da aula de hoje. Achamos importante que os alunos da rede pública possam ter acesso a este tipo de conhecimento para poder exercer seu papel na sociedade”, afirmaram. A professora Valéria explica que em sua disciplina são ministradas noções gerais de ética, filosofia política, cidadania e direitos fundamentais.

O projeto FDCL nas escolas é uma incitativa da Faculdade de Direito que tem por objetivo aproximar a instituição das escolas e da comunidade, levando conhecimento aos alunos do ensino médio. Dentro do projeto, também é possível fazer a disciplina de Direito do Consumidor com a professora Anna Cláudia.

Fábio Tomáz Borges, 17 anos, e Bianca da Silva Oliveira, 16 anos


Leonardo Lamounier dá aula de História Política Brasileira

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Alunos de Ouro Branco avaliam participação no FDCL nas Escolas

Os alunos do 3º ano da escola estadual Levindo Costa Carvalho de Ouro Branco estão participando do curso “História Política Brasileira”, do projeto FDCL nas escolas. O professor responsável por esse tema é Doutor em Sociologia e Ciência Política, Leonardo Alves Lamounier. Além deste, a Faculdade de Direito disponibiliza mais dois temas dentro do projeto “Direito do Consumidor” e “Direito do Cidadão”.

Uma das alunas do curso, Bianca Pereira Friaco, de 17 anos, já se interessou pela carreira jurídica: “Eu quero fazer direito porque gosto muito desta área, eu gosto de discutir, debater e poder ajudar a sociedade de alguma forma. Acho que o direito proporciona isso. Estou adorando vir à Faculdade de Direito e ter esse primeiro contato com a área que escolhi. É uma oportunidade muito boa. Sempre gostei de Direito, mas nunca estive perto desta área. É a primeira vez que estou tendo essa oportunidade. Acredito que esse curso vai me ajudar muito porque agora vou prestar vestibular e acredito que vou estar mais encaminhada”.

Já para o aluno Jhonota Jerônimo Borges Coelho, de 19 anos, a participação no projeto FDCL nas escolas tem outro significado: “Estou gostando muito da aula do professor Leonardo. Apesar de não a área que eu vou seguir, acho importante conhecer todo o passado da humanidade e vendo como isso reflete agora no presente com a política e ver os valores morais que a sociedade tem atualmente. Vou fazer ciências da computação, mas o conhecimento ninguém tira da gente. Então, vale à pena participar”, afirmou.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vagas para Grupo de Pesquisa Caminhos de Conselheiro Lafayette

Estão abertas as inscrições para o Grupo de Pesquisa “Caminhos de Conselheiro Lafayette” com bolsa, para o segundo semestre de 2012. Os interessados devem se inscrever até o dia 11 de junho no NEP, de segunda a sexta-feira, no horário de 9h as 21h. São 02 vagas com carga horária de 4 horas semanais.

Edital completo no link: http://nepfdcl.blogspot.com.br/p/editais.html

FDCL nas Escolas forma mais duas turmas

Mais duas turmas terminaram, no sábado, dia 19 de maio, sua participação no FDCL nas Escolas. Os alunos da professora Anna Cláudia são da escola estadual Monsenhor Horta. Eles estudaram o Direito do Consumidor. Já os alunos da professora Valéria Arruda fizeram a disciplina Direito do Cidadão.

Professora Anna Cláudia com os alunos da escola Monsenhor Horta

Alunos da professora Valéria Arruda aprovaram a participação no projeto

terça-feira, 15 de maio de 2012

Alunos de Ouro Branco participam do FDCL nas escolas

O projeto FDCL nas escolas está cada vez atraindo alunos para a participação. Colégios de Lafaiete como Monsenhor Horta e o Nazaré já participaram. Agora é a vez da escola estadual Levindo Costa Carvalho de Ouro Branco.

Todos os alunos fazem três aulas aos sábados. O professor do tema História Política Brasileira, Leonardo Alves Lamounier, explica como funciona o projeto “É um projeto do Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP) que busca aproximar a instituição das escolas”.

Leonardo fala da participação dos alunos: “São adolescentes, interessados, especialmente em conhecer a história da política brasileira. Alguns querem fazer o curso de direito, mas todos compreendem bem a importância do direito na vida das pessoas”, contou.

O professor aprova a iniciativa da FDCL: “O curso é uma oportunidade para conhecermos um pouco mais sobre os jovens e o que eles pensam da política e da importância dela para o futuro deles. É uma experiência muito boa pra mim, pois me permite reciclar conhecimento, transmitir o que aprendi para um público diferente e aprender com os jovens”.

Visita técnica ao Larmena


No dia 2 de junho, às 13h, o Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP) vai promover uma visita técnica ao Lar do Menor Amparado (Larmena). As responsáveis pela visita são as alunas Jéssica Mayara Coelho e Adriana Grossi Dornelas – pesquisadoras do projeto “ECA nas escolas” e conta com o apoio do Diretório Acadêmico (DA).

O objetivo é a integração dos alunos no meio social, tornando-os conscientes de seu papel como cidadão.

A participação contará 3h em ACG.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A convivência familiar e o Sistema da Roda dos Enjeitados

A família, independente do modo como é caracterizada, é a base da sociedade, sendo responsável pela transmissão de valores ético-morais e pela primeira forma de relação social do indivíduo. No entanto, o direito das crianças e dos adolescentes à convivência familiar ainda está em evolução.
Desde a Grécia e Roma antigas, a relação com a família podia ser negada às crianças, que eram rejeitadas e até mesmo mortas. O assassinato das crianças indesejadas era apoiado e muito praticado. Com o advento do Cristianismo, Constantino revogou a prática em 318 d.C, esse crime continuou impune até o séc. XVIII. Lendas medievais surgiram tentando explicar o sumiço e as mortes em grande escala de crianças das aldeias, como a Lenda do Mágico Hamelin. Esta contava que um flautista para se vingar dos aldeões, tocou sua flauta para ser seguido por todas as crianças daquela aldeia, que nunca mais foram vistas.
A próxima medida a ser tomada pelo governo para ”amenizar” tais atrocidades foi a de tolerar que as crianças fossem mortas somente no parto, alegando que o nascituro ainda pertencia ao corpo da mãe, sendo assim, propriedade do corpo dela. Em seguida foi adotada a prática dos “menores expostos”, a qual consistia em abandonar crianças recém-nascidas em portas de Igrejas e locais semelhantes. Muitas delas morriam.
Napoleão Bonaparte, ao instituir o Direito Civil Europeu, consolidou o Sistema da Roda dos Enjeitados (ou expostos) como um mecanismo para que as crianças pudessem ser abandonadas em vez de assassinadas: “A Roda dos Expostos compunha-se de dispositivos cilíndricos divididos em duas partes: uma dava para a rua e a outra para o Interior da Santa Casa - onde eram colocadas as crianças rejeitadas e abandonadas (...). Ali, a mãe que não desejasse seu filho, depositava-o e em seguida girava a roda introduzindo seu bebê para dentro do estabelecimento e, por fim, puxava uma corda que estava ligada a uma sineta que tinha a finalidade de comunicar que um enjeitado foi depositado.” (1)
Um dos motivos que propiciaram essa prática durante os séculos XVII e XVIII era a pobreza predominante, sobretudo na classe trabalhadora da época. Há estatísticas que mostram dados impressionantes: em 1830, 32.000 crianças foram abandonadas no sistema de rodas na França. 15.000 na Espanha e 33.000 na Itália!
Não há dados precisos, nem das mortes nem da exposição no Brasil, o que se sabe é que esse sistema fora trazido por Portugal no séc. XVIII, sendo a primeira instituição localizada em Salvador em 1726, depois espalhado por outras partes do país. As crianças eram domesticadas para no futuro formar uma classe trabalhadora, longe da prostituição e da vadiagem.
No Brasil atual, as crianças de pais vivos, mortos ou desaparecidos são abandonadas em orfanatos, sob o peso da burocracia do Estado, que tem impedido a convivência familiar natural ou substituta, infringindo até leis constitucionais que proíbem tal prática, art. 227 da CF.
Fonte de pesquisa: ARANTES, Geraldo Claret, Manual de Prática Jurídica do Estatuto da Criança e do Adolescente, 3° Ed., 2008